Antes de tudo, o feedback é uma ótima ferramenta utilizada por gestores para incentivar mudanças positivas na trajetória de um profissional. Porém, o mecanismo deve ser utilizado com cuidado e seguir alguns princípios humanos. Quando queremos aprimorar habilidades, de nada adianta tomar um sermão do chefe, não é mesmo? Assim, deve-se saber como abordar o seu advogado.
O que é feedback?
O feedback, em tradução livre para o português, significa “retorno de informação”. Essa ferramenta de comunicação é utilizada por muitas organizações para aprimorar o desempenho comportamental e performance dos colaboradores. Aliás, é possível ler o feedback como um conjunto de comentários, positivos ou não. Enfim, o grande segredo é que, para fornecer esse tipo de retorno, você precisa ter em mãos dados verificáveis e fundamentados. Nada de achismos, combinado?
Quais são os tipos de feedback?
Existem 3 tipos principais tipos de feedback. Para todos eles, você precisa ter a empatia de um bom gestor jurídico a fim de aplicá-los da melhor forma. Desse jeito, o colaborador pode internalizar os comentários de forma construtiva e buscar melhoria contínua.
1. Feedback positivo
Esse tipo de feedback ajuda a manter o colaborador ou equipes motivados a manterem ações benéficas. Acontece com o intuito de reconhecer ações que foram positivas para o departamento jurídico e performance do time. O feedback positivo é fundamental, já que todo profissional gosta de receber o reconhecimento por um trabalho bem feito. Não se esqueça de fornecer comentários personalizados, combinado? Isso agregará valor ao seu retorno e transformará o momento da conversa em algo especial para o colaborador.
2. Feedback construtivo
Outro tipo de feedback é o construtivo! Ele não somente apresenta os pontos positivos, mas impulsiona o colaborador a atingir novos patamares de eficiência. Dar um feedback construtivo significa mostrar estratégias que maximizem a performance para atingir resultados ainda melhores. Por isso, indica uma chance de crescimento ao profissional que se dedicar a seguir as dicas do gerente jurídico.
3. Feedback corretivo ou negativo
Ninguém gosta de ouvir coisas ruins sobre si mesmo, não é verdade? Contudo, muitas vezes isso se torna necessário para otimizar os resultados de suas equipes jurídicas. Normalmente, é feito quando o colaborador apresenta comportamentos inadequados ou mau desempenho. Mas, não se preocupe. Se fornecido do modo correto, permite visualizar perspectivas e traçar novos parâmetros para a própria carreira do profissional.
Como dar um feedback de forma adequada
Agora, entenda de que forma colocar em prática!
Busque privacidade
O primeiro passo para um feedback é buscar um ambiente privado. É muito importante garantir o conforto e a segurança do colaborador durante esse momento. Afinal, um bom gerente jurídico leva em conta as emoções de seus subordinados para a gestão de pessoas justa e eficiente. Caso a reunião precise ser virtual, priorize um local sem ruídos, com boa conectividade e longe de terceiros. Se for presencial, reserve uma sala privada.
Vá direto ao ponto
Também tenha muita pontualidade em suas observações. Ao receber um, o colaborador precisa ter certeza do que você está dizendo. Assim, não tenha medo e vá direto ao ponto; uma dica é começar pelo feedback negativo e, depois, partir para o positivo. Isso fará com que o profissional saia da reunião com uma impressão otimista, ainda que nem todas as notícias tenham sido boas.
Tenha empatia e firmeza
Então, como dissemos várias vezes neste post, ter empatia é a chave para um feedback produtivo. O modo com que você lida com as emoções do colaborador é determinante para o sucesso da conversa. Assim, vá “sentindo o terreno”, mas seja objetivo e tenha firmeza em seu posicionamento. Enfim, procure terminar o feedback permitindo que o colaborador expresse suas próprias opiniões sobre a reunião.
Por fim, esperamos que este conteúdo seja útil para a gestão de pessoas no seu setor jurídico. Um bom feedback pode alavancar os resultados de um profissional e, consequentemente, de toda a equipe jurídica.
Confira mais dicas no blog do Faria e Silva e não deixe de praticá-las para uma gestão de pessoas eficaz. Até a próxima!
