O direito 4.0 se reinventa com novas tecnologias e formas de exercer a profissão. Imagine, então, passar por todas essas transformações durante a pandemia da Covid-19. Mais desafiador ainda, não é verdade? Algo indiscutível é que o futuro no mundo jurídico apresenta incertezas, mesmo que estejamos caminhando para o combate à doença. Não apenas o direito, mas todo o mercado sofreu mudanças. É por isso que pensar nos próximos passos da advocacia pós-pandemia é fundamental.
Quais serão, então, os principais desafios que a advocacia no “novo normal” enfrentará? É possível substituir integralmente o modelo de trabalho presencial pelo home office? As respostas para esses questionamentos seguem incertas, mas é possível refletir sobre o tema. Continue acompanhando este post para desvendar.
Adaptação ao modelo híbrido
O home office foi implantado no início da pandemia em muitos escritórios e setores jurídicos. Esse era um modelo de trabalho mal visto pela maioria das pessoas, pois a crença dominante era que distância e produtividade não se misturam. Mais de um ano e meio após o início da pandemia, está claro que não é bem assim. O trabalho remoto mostrou que a tecnologia é fundamental para a continuidade dos serviços e que, com ela, é possível entregar um bom trabalho apesar da distância.
Assim, percebemos hoje uma visão positiva acerca do trabalho remoto. Grande parte dos profissionais notou que é possível passar mais tempo com a família e, ainda, evitar engarrafamentos que geram estresse. O desafio do gestor jurídico será combinar os modelos a fim de garantir o conforto e produtividade de todos.
Flexibilidade na gestão de pessoas
A provável adequação aos novos moldes irá travar também a necessidade de gerir de modo flexível. A distância, por exemplo, não deve ser vista como empecilho para a produtividade dos advogados. Afinal, um bom gerente jurídico avalia a competência em primeiro lugar. N
Assim, para chegar a uma gestão compreensiva e adaptável, você deverá incentivar a adoção de soft skills. Se ainda não ouviu falar sobre o termo, clique aqui antes de continuar! Saiba que incentivar a inteligência emocional no ambiente jurídico é fundamental, já que estamos quase sempre acompanhados por demandas exaustivas. Tornar essa virtude parte do seu próprio cotidiano construirá uma liderança mais assertiva e qualificada. Com isso, você será capaz de valorizar as habilidades individuais de cada colaborador e promover um ambiente de trabalho saudável para a advocacia pós-pandemia.
Adaptação às novas tecnologias
Não é segredo que, no direito, muitos profissionais se acostumam desde cedo às práticas tradicionais. O resultado, normalmente, é um dia a dia repleto de processos manuais que exigem tempo em excesso dos advogados. Com a chegada da pandemia, esse cenário mudou bastante: mesmo o profissional que nunca abriu uma conta de e-mail aprendeu a ministrar reuniões virtuais e manusear aplicativos de comunicação. Servidores do Judiciário, por exemplo, passaram a aceitar o recebimento de atos processuais ou protocolos via WhatsApp, telefone e outros meios. Até mesmo audiências começaram a ser realizadas em locais distantes da sede dos departamentos jurídicos.
Assim, aceitar que o direito 4.0 tem como base as inovações tecnológicas é uma atitude necessária. Será exigido, cada vez mais, implementar diferentes formas de delegar tarefas e se comunicar com os seus advogados. Existem ferramentas em nuvem e outros mecanismos que permitem protocolar petições virtualmente, você sabia? A dica do momento é: pesquise muito e compreenda a advocacia para além dos velhos moldes. No fim das contas, esse rótulo não cabe mais.
Conclusão
A tecnologia nos permitiu categorizar a advocacia como geradora de novas possibilidades! Acima de tudo, deve-se começar a enxergar e praticar o direito 4.0 de modo integrado às demais ciências. Afinal, não agimos sozinhos. O mercado mudou como um todo e é preciso compreender que ele está cada vez mais exigente. Sendo assim, seu departamento jurídico deve agir com sintonia para acompanhar todas essas transformações.
Com tudo isso, a advocacia pós-pandemia poderá reestruturar seus moldes e otimizar o andamento dos processos. Não se esqueça de que a Inteligência Artificial e o machine learning chegaram para ficar e, assim, caminhamos lado a lado com as inovações do ramo. Se você ficou interessado, acompanhe nosso blog para mais conteúdo relevante! E você, quais desafios está prevendo para o futuro da advocacia?
